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Galeria Luciana Brito

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Bienal de Montevidéu discute o futuro contínuo

Sob curadoria de Alfons Hug e com o tema "500 Anos de Futuro", predominam artistas nascidos nas décadas de 60 e 70, como o brasileiro Pablo Lobato e o argentino Leandro Erlich

Leandro Erlich, "Bâtiment". 2004/2011
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Com cerca de 50 artistas de 5 continentes, incluindo nomes tão diversos como Yang Fudong, Luiz Caminitzer e Franz Ackermann, a segunda edição da Bienal de Montevidéu (em cartaz de 25/9 a 22/11) dá especial visibilidade a nomes nascidos nas décadas de 60 e 70, como Pablo Lobato e Erlich. Leia abaixo excerto de texto do curador-chefe Alfons Hug, publicado pelo portal Universes in Universe:

 

O intervalo entre o presente e o futuro é reavaliado utilizando unidades diferentes em cada época. Às vezes, o futuro parece suficientemente perto para ser tocado; às vezes se torna inacessivelmente distante. Às vezes, esta distância é medida em nanossegundos, outras vezes em anos, décadas e séculos. Engenheiros tentam converter a dimensão temporal para uma territorial e medir a distância entre o presente e o futuro usando categorias físicas como milhas, quilowatts-horas ou por tacômetro, enquanto os artistas muitas vezes têm de narrar as ruínas que delineiam essa rota.

 

Na arte, essa distância é vivida de uma forma altamente subjetiva e não-linear; ciência e tecnologia, ao contrário, esforçar-se para a objetividade ea plausibilidade. O medo - ou desejo - da manhã fará sempre o futuro aparecer em diferentes cores e tamanhos.

 

O futuro como uma grande narrativa da arte

(...) O título [da Bienal] sugere que em cada momento da história o presente tem sempre sido também uma projeção para o futuro. Talvez o passado eo presente são nada mais do que um acúmulo de "futuros" imaginárias que, entretanto, são 500 anos de idade e divididos em duas metades, para a história da Europa sempre teve de ser incorporada, de fato experimentado, bem como na América do Sul.

 

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